Acredito que assim como através de uma simples semente pode-se visualizar uma árvore, através da criança se pode ver o futuro da humanidade. Há nas crianças qualidades que devem ser ressaltadas, dons que devem ser incentivados, defeitos que devem ser corrigidos e verdades que devem ser aprendidas. Devemos ensinar principalmente as crianças a busca pelo sentido real de nossas existências. Agradecendo e valorizando a vida que recebemos de Deus.
14 de jun. de 2012
31 de jan. de 2012
Sobre a Educação
Conta-se que o legislador Licurgo foi convidado a proferir uma
palestra a respeito de educação. Aceitou o convite mas pediu, no
entanto, o prazo de seis meses para se preparar.
O fato causou estranheza, pois todos sabiam que ele tinha capacidade
e condições de falar a qualquer momento sobre o tema e, por isso
mesmo, o haviam convidado.
Transcorridos os seis meses, compareceu ele perante a assembléia em
expectativa.
Postou-se à tribuna e logo em seguida, entraram dois criados, cada
qual portando duas gaiolas. Em cada uma havia um animal, sendo duas
lebres e dois cães.
A um sinal previamente estabelecido, um dos criados abriu a porta de
uma das gaiolas e a pequena lebre, branca, saiu a correr, espantada.
Logo em seguida, o outro criado abriu a gaiola em que estava o cão e
este saiu em desabalada carreira ao encalço da lebre. Alcançou-a com
destreza trucidando-a rapidamente.
A cena foi dantesca e chocou a todos. Uma grande admiração tomou conta
da assembléia e os corações pareciam saltar do peito.
Ninguém conseguia entender o que Licurgo desejava com tal agressão.
Mesmo assim, ele nada falou. Tornou a repetir o sinal convencionado e
a outra lebre foi libertada. A seguir, o outro cão.
O povo mal continha a respiração. Alguns mais sensíveis, levaram as
mãos aos olhos para não ver a reprise da morte bárbara do indefeso
animalzinho que corria e saltava pelo palco.
No primeiro instante, o cão investiu contra a lebre. Contudo, em vez
de abocanhá-la deu-lhe com a pata e ela caiu.
Logo ergueu-se e se pôs a brincar.
Para surpresa de todos, os dois ficaram a demonstrar tranqüila
convivência, saltitando de um lado a outro do palco.
Então, e somente então, Licurgo falou;
"Senhores, acabais de assistir a uma demonstração do que pode a
educação. Ambas as lebres são filhas da mesma matriz, foram
alimentadas igualmente e receberam os mesmos cuidados. Assim
igualmente os cães."
"A diferença entre os primeiros e os segundos é, simplesmente, a
educação."
E prosseguiu vivamente o seu discurso dizendo das excelências do
processo educativo.
"A educação, baseada numa concepção exata da vida, transformaria a
face do mundo."
"Eduquemos nosso filho, esclareçamos sua inteligência, mas, antes de
tudo, falemos ao seu coração, ensinemos a ele a despojar-se das suas
imperfeições. Lembremo-nos de que a sabedoria por excelência consiste
em nos tornarmos melhores."
Você sabia?
Que Licurgo foi um legislador grego que deve ter vivido no século
quarto antes de Cristo?
E que o verbo educar é originário do latim educare ou educcere e quer
dizer extrair de dentro?
Percebe-se, portanto, que:
A educação não se constitui em mero estabelecimento de informações,
mas sim de se trabalhar as potencialidades interiores do ser, a fim de
que floresçam, à semelhança de bela e perfumada flor.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Depois da
morte, cap. LIV.
palestra a respeito de educação. Aceitou o convite mas pediu, no
entanto, o prazo de seis meses para se preparar.
O fato causou estranheza, pois todos sabiam que ele tinha capacidade
e condições de falar a qualquer momento sobre o tema e, por isso
mesmo, o haviam convidado.
Transcorridos os seis meses, compareceu ele perante a assembléia em
expectativa.
Postou-se à tribuna e logo em seguida, entraram dois criados, cada
qual portando duas gaiolas. Em cada uma havia um animal, sendo duas
lebres e dois cães.
A um sinal previamente estabelecido, um dos criados abriu a porta de
uma das gaiolas e a pequena lebre, branca, saiu a correr, espantada.
Logo em seguida, o outro criado abriu a gaiola em que estava o cão e
este saiu em desabalada carreira ao encalço da lebre. Alcançou-a com
destreza trucidando-a rapidamente.
A cena foi dantesca e chocou a todos. Uma grande admiração tomou conta
da assembléia e os corações pareciam saltar do peito.
Ninguém conseguia entender o que Licurgo desejava com tal agressão.
Mesmo assim, ele nada falou. Tornou a repetir o sinal convencionado e
a outra lebre foi libertada. A seguir, o outro cão.
O povo mal continha a respiração. Alguns mais sensíveis, levaram as
mãos aos olhos para não ver a reprise da morte bárbara do indefeso
animalzinho que corria e saltava pelo palco.
No primeiro instante, o cão investiu contra a lebre. Contudo, em vez
de abocanhá-la deu-lhe com a pata e ela caiu.
Logo ergueu-se e se pôs a brincar.
Para surpresa de todos, os dois ficaram a demonstrar tranqüila
convivência, saltitando de um lado a outro do palco.
Então, e somente então, Licurgo falou;
"Senhores, acabais de assistir a uma demonstração do que pode a
educação. Ambas as lebres são filhas da mesma matriz, foram
alimentadas igualmente e receberam os mesmos cuidados. Assim
igualmente os cães."
"A diferença entre os primeiros e os segundos é, simplesmente, a
educação."
E prosseguiu vivamente o seu discurso dizendo das excelências do
processo educativo.
"A educação, baseada numa concepção exata da vida, transformaria a
face do mundo."
"Eduquemos nosso filho, esclareçamos sua inteligência, mas, antes de
tudo, falemos ao seu coração, ensinemos a ele a despojar-se das suas
imperfeições. Lembremo-nos de que a sabedoria por excelência consiste
em nos tornarmos melhores."
Você sabia?
Que Licurgo foi um legislador grego que deve ter vivido no século
quarto antes de Cristo?
E que o verbo educar é originário do latim educare ou educcere e quer
dizer extrair de dentro?
Percebe-se, portanto, que:
A educação não se constitui em mero estabelecimento de informações,
mas sim de se trabalhar as potencialidades interiores do ser, a fim de
que floresçam, à semelhança de bela e perfumada flor.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Depois da
morte, cap. LIV.
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